Terra
a vista
No
horizonte surgem
Os
ventos das novidades
Soprando
aos quatro cantos
Em
cantos que ecoam distantes,
Em
quatro estações;
A
terra prometida
Com
todos os seus vapores
Em
versos e vozes,
Suas
cores e paladares diversos
Do
fruto constante da mente enfim.
Correremos
livres
Nestes
campos verdejantes,
Nestes
campos de concreto,
Na
maré dos devaneios,
Na
vida e suas curvas;
O
inicio da história,
As
primeiras linhas
De
uma nova era,
Traços
precisos
Em
meio à imprecisão
De
todos os quereres...
E
pode-se ir longe,
Vamos
nos permitir;
Os
sonhos são
Os
reflexos
Daquilo
que se sente,
O
desaguar de águas
Em
sensações a fluir,
Um
manancial
De
possibilidades
Prontos
a fluir
No
mar da existência.
E
neste mar navegue
Sem
arrependimentos,
Sem
medo de se afogar;
Sinta
o presente
E
deixe o futuro acontecer:
Terra
a vista:
E
só cultivar as novidades...
W.
R. C.
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