terça-feira, 1 de janeiro de 2013



Terra a vista
 
No horizonte surgem
Os ventos das novidades
Soprando aos quatro cantos
Em cantos que ecoam distantes,
Em quatro estações;
A terra prometida
Com todos os seus vapores
Em versos e vozes,
Suas cores e paladares diversos
Do fruto constante da mente enfim.
Correremos livres
Nestes campos verdejantes,
Nestes campos de concreto,
Na maré dos devaneios,
Na vida e suas curvas;
O inicio da história,
As primeiras linhas
De uma nova era,
Traços precisos
Em meio à imprecisão
De todos os quereres...
E pode-se ir longe,
Vamos nos permitir;
Os sonhos são
Os reflexos
Daquilo que se sente,
O desaguar de águas
Em sensações a fluir,
Um manancial
De possibilidades
Prontos a fluir
No mar da existência.
E neste mar navegue
Sem arrependimentos,
Sem medo de se afogar;
Sinta o presente
E deixe o futuro acontecer:
Terra a vista:
E só cultivar as novidades...
W. R. C.

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