O
número 13
A
crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura.
Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo,
em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo
de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um
número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na
India, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam
normalmente 13 estátuas de Buda.
Na
China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número
13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo;
adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização
cristã...
E
também o mais importante:
Dia
mundial do Rock é uma data em comemoração ao rock, celebrada anualmente em 13
de julho. Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show
simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O
objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de
artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen,
Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul
McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black
Sabbath.
Foi
transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo
para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof
organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais
países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa
dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.
No
Live 8 o Grupo de Rock Britânico Pink Floyd tocou junto, depois de 20 anos de
separação. Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia
Mundial do Rock.
MAS
DE ONDE VEIO ESSA EXPRESSÃO: “ROCK N’ ROLL“?
A
expressão, que literalmente significa “balançar e rolar”, fazia parte da gíria
dos negros americanos desde as primeiras décadas do século XX, para referir-se
ao ato sexual. Assim, ela já aparecia em várias letras de blues e rhythm’n’blues
como “Good Rockin’ Tonight” (1947), de Roy Brown – antes de ser adotada como
nome do novo estilo musical, que surgiu nos anos 50, com Bill Halley e Elvis
Presley, e consistia basicamente na fusão desses ritmos negros com a branquela
música country. Esse batismo costuma ser atribuído ao disc-jóquei americano
Alan Freed (1922-1965), cujo programa de rádio foi um dos principais
responsáveis pela popularização da nova onda, altamente dançante, que logo
contagiou toda a juventude do país e do mundo. Na década de 60, o rótulo foi
abreviado para rock, para abranger as mudanças provocadas por artistas como Bob
Dylan e Beatles, abrindo um leque de infinitas variações: rock psicodélico,
rock progressivo, folk rock, hard rock, heavy metal etc etc. A partir daí, o
termo rock’n’roll passou a significar exclusivamente o estilo original,
característico da década de 50.
Alan
Freed, o primeiro DJ superstar da história, batizou o balanço pop.
AS
PRINCIPAIS VERTENTES DO ROCK:
Contraditório
desde o início, ele surge num país e numa época marcados pela segregação
racial. Seu ponto de partida também é polêmico: há quem defenda Rocket 88,
gravado em 1951 por Jackie Brenston; outros preferem Shake, Rattle and Roll,
registrado em 1954 pelo negro Big Joe Turner e pelo branco Bill Halley. O
rock talvez seja o mais mutante dos gêneros. Graças a sua capacidade de
absorver e recombinar influências, ele segue surpreendendo. O mais legal é
transitar pelas vertentes desse submundo, da rebeldia adolescente às melodias eletrônicas.
Hoje
é o dia oficial do Rock’n Roll, mas para mim todos os outros também são! Tenham
todos um maravilhoso dia: Eu terei!!!
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