Reinventar-se
No
decorrer da jornada
Quando
os pergaminhos
Desdobram-se
Revelam
verdades pendentes
Entre
os dentes do tempo
Que
mastigam a realidade;
Vejo
distante a montanha dourada
E
a construção da morada vermelha
Que
abrigará devaneios
Que
serão soprados
Com
a próxima estação.
Sementes
se espalharão na estrada
Germinando
possibilidades
Passadas
a limpo e recriadas
No
barro das rabiscadas linhas
Que
contarão a nova história;
As
vestes desbotadas
Serão
arrancadas
E
o corpo em mutação constante
Seguirá
o caminho escrito
Refazendo
escolhas perdidas
E
reinventando pequenos detalhes...
W.
R. C.
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