A
derradeira página do depois
Escreve-se
em versos e fogo
No
palpitar do peito faminto
Que
conta em linhas discretas
Fagulhas
pingadas de um querer
Que
se transformá com o tempo.
E
é bem aqui nesse jogo,
No
caminhar entre o vidro do labirinto
Lançando
dardos e setas
Na
direção do revelado amanhecer
Soprados
e guiados pelo vento.
No
esperar dos que acreditam,
No
virar das paginas rabiscadas,
O
vai e vem nas avenidas pulsantes
E
os goles sorvidos em vontades
Desmembradas
elas gritam
Antes
da próxima curva da estrada,
Nada
mais será como antes
Quando
ditava as regras a vaidade.
Agora
se escreve precisa
A
derradeira página contada,
E
as escolhas na ponta da tinta
Revelarão
com uma suave brisa
As
portas de minha jornada
Na
pagina em branco que se pinta...
W.
R. C.