Luar
dos Famintos
Dos
amantes amigos,
Dos
profetas poetas,
Luar
de tantos nomes;
Entre
risos e gemidos
Dardos
mortíferos e setas,
O
ser faminto e sua fome...
Entre
falas de escritas tortas,
Vestes
ao acaso escolhidas
E
o caminho desvendado;
Na
noite e suas sombras
Antes
da despedida
O
poeta ficou calado...
O
relógio gira depressa,
O
tempo se faz concreto
Quando
suave sopra verdades,
A
luz se torna escassa
Quando
chego mais perto
E
exponho minhas vontades...
E
pulsam e fervem,
Borbulham
inúmeras sensações,
O
ir e vir de todas as vozes,
Os
passos que se escrevem
Pelas
diversas estações
Repletas
de trevas, de luzes...
Luar
dos famintos
Encanta
o mais tímido mortal
Conduz
a morada petrificada,
No
caminho da vida, labirinto,
Pelas
veredas do bem e do mal,
Traçando
mais uma vez a minha jornada...
W.
R. C.