Pretérito
nada perfeito
A
estrada escolhida deixou
Uma
pintura registrada
No
tempo e suas discretas ramagens,
Em
versos ao inverso sem pressa
Retratando
partes do meu eu.
Passos
sorrateiros
Virando
a esquina de terra
Na
Terra que gira veloz;
Sementes
brotam escolhas
E
escolhem de nós apenas alguns.
Muitos
sentidos descontentes
Com o presente se contentam
Pois
escrevem novas linhas
Quando
começam a andar.
As
avenidas pulsantes fervem
Ainda
esperando o andarilho
Que
carrega sua bagagem
E
segue em direção ao amanhã,
Revertendo
possibilidades
Que
parecem impossíveis
Quando
ameaça findar-se a pagina,
Agora
escrevendo novas linhas
No
pretérito nada perfeito
De
um ser faminto buscando se saciar...
W.
R. C.
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