segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Despertar
 
O despertar da consciência
Que segue os seus ciclos
E fases, e faces
Entre seus labirintos
De portas diversas,
A despedida do dia,
Do astro solar
E suas luzes;
Um mergulho profundo
Noite adentro,
Alma a fora;
Inconscientes se formam
Os sentidos,
E sentem, e sabem
E sobem aos céus
Na noite de grande luar...
Perder o medo do sentir
Onde um dia
Perdeu-se a inocência
Em sussurros e versos;
As palavras
São vidro frágil,
Páginas podem se rasgar,
Vestes de poucas cores
Escondem as cicatrizes
Que ficaram de todos os risos,
De todos os amores;
Verdades sopradas então
Aos quatro cantos,
Nas quatro estações...
Mas o que acreditamos
Fica marcado para sempre
Com a vinda do luar grandioso
Como brasa a se queimar,
Agora pulsam
Na pele frágil,
No mais fundo d’alma,
Semente do querer
E seus mistérios
Ainda não revelados
Pronta para germinar...
W. R. C.

Nenhum comentário:

Postar um comentário