Estacionado
no tempo
A
estrada de ferro
Guardou
seus segredos
Em
várias estações;
Sussurros
soprados
De
emoções diversas,
Cicatrizes
marcadas
Na
carne e no aço,
Muitas
milhas,
Tantos
sonhos,
Uma
jornada.
Cenários
variados
E
algumas despedidas
Ficaram
no fundo do peito;
Um
olhar calado
E
outra avenida
Antes
da ultima parada
E
a próxima procura começar.
As
cores se foram,
Os
versos ficaram
Estacionados
no tempo
Entre
pensamentos,
Lembranças,
sentidos
E
visitantes curiosos.
Agora
só a saudade sabe
Após
semear recordações
O
que trilhos contaram
Em
seus dias percorridos;
Muitas
de suas verdades
Despejadas
em cada curva
Desenhadas
pelo tempo,
Escritas
n’alma,
Deixada
em uma parada qualquer
Que
como o vagão
Assim
estacionou.
W.
R. C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário