sexta-feira, 13 de abril de 2012

Asas da Imaginação



Asas da Imaginação

 
E voaria
Em meio à luxúria do mundo
E cada um de seus sabores,
Por todas suas delicias,
Neste dia
E em outros,
Buscando os castelos celestiais;
Flutuando suavemente
Como sonhos desprendidos
Do intimo de meu ser;
Planando suave
Pelos corredores
Da existência
Em bifurcações
De caminhos variados,
Buscando respostas diversas
De perguntas
Que ainda não foram feitas
Em papeis amarelados,
Entre os deleites das horas
E suas volúpias;
Entorpecendo devagar
Com os banquetes da vida
E os sussurros
Que ecoam no tempo
E tantas vozes variadas:
Suaves melodias
A todos os amantes.
Vou me perdendo
No ontem e no hoje,
Vou me encontrando
No agora e no depois,
Entre sonhos e realidades,
Visões e delírios,
Beijos que ficaram no passado
E os que esperam para o amanhã;
Cada pedaço desprendido,
Cada vontade remendada,
Deixando fluir novidades,
Sentindo sua essência
E me deleitando com isso...
Abro minha mente
E deixo tudo sair,
Em cascatas
De desejos sem fim,
Anjos luminosos
Sobre voam minhas ideias;
A interminável busca,
O inevitável encontro almejado,
Passos que dançam
Neste labirinto,
Estradas construídas
E suas moradas...
Loucura do momento,
Pensamento em expansão,
Fumaça no presente,
Fogo da paixão
E tudo o que se sente...
Um voo suave,
Voo baixo,
Asas da imaginação
Que se expandem lentamente,
Portas que se abrem,
Em um piscar
De minhas janelas...
Gemido gritante
Que na manhã ecoa,
Anseio em magia,
Vontade guardada,
Procura sem fim,
E o tempo que nunca para...

W. R. C.

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