segunda-feira, 21 de março de 2011

Cinzas, Poeira



Cinzas, Poeira


Viajar os dias de liberdade,
Sem medo, sem destino certo,
Estradas levando a todos os lugares,
Entre curvas entrelaçadas, altos e baixos,
Venha comigo agora e mostre como você se importa,
Siga as brasas que se apagam,
E a fumaça que sobe aos céus,
Cruze os caminhos onde elas estão,
Vá onde seu coração nunca ousou antes,
Sopro do passado, o ontem da terra,
Pedaços do presente, inicio de uma nova era.
Clareie sua mente talvez você descobrirá,
Que em meio as sombras e as lembranças,
O passado ainda está volvendo,
Círculos giram, ecoam o ontem
Cinzas queimando, cinzas queimando,
Poeira levada pelo vento...
Cores estão desbotando a luz das estrelas,
Constelações se perdem e evaporam,
Prata é o caminho a encontrar,
Ouro são as estradas que procuramos
Andando pelas sombras encontradas em nossas mentes,
Hoje, ontem, amanhã, tudo junto,
Mudando a ordem lentamente,
Abandonando a bruma do tempo,
Reconstruindo pensamento e amor,
Os dedos estão segurando meus fragmentos,
Partículas de sensações, de emoções,
Pedaços escritos, pedaços falados;
Clareie sua mente talvez você descobrirá,
Que o passado ainda está volvendo
Pulsando em nossas veias, nossos corações,
De alguma forma sempre irá existir...
Círculos giram, ecoam o ontem,
Se propagam no hoje, se eternizam no amanhã,
Cinzas queimando, cinzas queimando
Poeira levada pelo vento...
Imagine as brasas ardentes,
E sonhos brilhantes florescentes,
Elas brilham abaixo e acima,
Para frente e para traz,
Seus pecados você não lembrará,
Suas virtudes se espalharão ao redor,
E tudo que encontrarás lá é amor.
Cinzas estão queimando intensamente,
A fumaça pode ser vista a distância,
Rodopiando, criando formas únicas
Rostos, sonhos e lembranças ...
Então agora você está enxergando quão longe
Se pode ir quando se permite sem medo?
Cinzas estão queimando pelo caminho...


W. R. C.

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