Perguntas
Inquietantes VI
Até
quanto
Iremos
vendar nossos olhos
E
nos fazer de cegos
Para
não enxergar
A
realidade e suas cores
Que
oscilam entre vivas e mortas
Quando
querem se mostrar?
Porque
entorpecemos nossos sentidos
Quando
buscamos sentir
A
essência dos sabores
Que
borbulhas e escorrem
Formando
vida em sensações
E
revelando possibilidades para o amanhã
Em
luzes e suas quedas que podem apagá-las?
O
relógio gira ao contrário
Quando
se quer ir adiante
E
a cova dos segredos não revelados
Puxa-nos
para baixo
Para
a sepultura de indecisões entre
Sentimentos
que ainda não pereceram
Que
o carrasco ontem ainda deixa existir
Quando
são cuspidas pela escada do presente?
Um
grito irá ecoar quando a escolha
Escrever
sua derradeira sentença
Com
traços de tinta sem muitas respostas
Onde
se perdem o amor e suas misérias
Na
palha seca que queima feroz
Que
o tempo limita em suas regras
De
caminhos que podem se perder
Antes
mesmo de se encontrarem?
W.
R. C.
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