quarta-feira, 28 de novembro de 2012



Luar dos Famintos
 
Dos amantes amigos,
Dos profetas poetas,
Luar de tantos nomes;
Entre risos e gemidos
Dardos mortíferos e setas,
O ser faminto e sua fome...
 
Entre falas de escritas tortas,
Vestes ao acaso escolhidas
E o caminho desvendado;
Na noite e suas sombras
Antes da despedida
O poeta ficou calado...
 
O relógio gira depressa,
O tempo se faz concreto
Quando suave sopra verdades,
A luz se torna escassa
Quando chego mais perto
E exponho minhas vontades...
 
E pulsam e fervem,
Borbulham inúmeras sensações,
O ir e vir de todas as vozes,
Os passos que se escrevem
Pelas diversas estações
Repletas de trevas, de luzes...
 
Luar dos famintos
Encanta o mais tímido mortal
Conduz a morada petrificada,
No caminho da vida, labirinto,
Pelas veredas do bem e do mal,
Traçando mais uma vez a minha jornada...
W. R. C.

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