quarta-feira, 14 de novembro de 2012



Ocasiões
 
São tantas coisas,
Coisa antiga,
Coisa nova,
Engarrafadas e escondidas,
Juntada e remoida
Entre uma e outra prosa
Que vai e vem
Durante as horas
E o que se tem.
 
São os versos
Que se escrevem,
Em fogo, em brasa,
Os verbos que se conjugam,
Sentimentos e sentido
Que se juntam e se perdem,
Que o tempo sempre conduz
Em dizeres dispersos
Em trevas, em luz...
 
No mar da vida
Em labirinto de vidro
Sopramos nossas velas
Para outros portos
E outras eras
Enquanto o mundo
Despeja suas ocasiões
E mostra aulgumas saidas
Pelas quatro estações.
 
 O mar pode ser grande,
Mais sempre se pode voltar
Segundo a mare da vida
A um antigo lugar
E o ultimo ato de despedida
Que não será como antes
De ver o luar outra vez
Como os vê magnifico
Todos os amantes...
W. R. C.


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