Ocasiões
São tantas
coisas,
Coisa
antiga,
Coisa nova,
Engarrafadas
e escondidas,
Juntada e
remoida
Entre uma e
outra prosa
Que vai e
vem
Durante as
horas
E o que se
tem.
São os
versos
Que se
escrevem,
Em fogo, em
brasa,
Os verbos
que se conjugam,
Sentimentos
e sentido
Que se
juntam e se perdem,
Que o tempo
sempre conduz
Em dizeres
dispersos
Em trevas,
em luz...
No mar da
vida
Em
labirinto de vidro
Sopramos
nossas velas
Para outros
portos
E outras
eras
Enquanto o
mundo
Despeja
suas ocasiões
E mostra
aulgumas saidas
Pelas
quatro estações.
O mar pode ser grande,
Mais sempre
se pode voltar
Segundo a
mare da vida
A um antigo
lugar
E o ultimo
ato de despedida
Que não
será como antes
De ver o
luar outra vez
Como os vê
magnifico
Todos os
amantes...
W. R. C.
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