O
poeta
Oh,
louco
E
despreocupado poeta,
Que
escreve
Suas
inúmeras sinfonias,
Que
irão se perder
No
tempo um dia
Como
morto
Que
na tumba
Sempre
se aquieta.
Lançando
Seus
dardos envenenados,
Flores
de perfumes suaves
E
suas mortíferas setas,
Relatos
de dias tristes
Ou
raras alegrias,
De
insanas
E
voluptuosas orgias,
Tenta
escrever
Como
os antigos profetas.
Traçando
no velho
E
amarelado papel,
Diversas
estórias de vida;
Rosas
oferecidas
Do
intimo de seu eu,
Do
jardim do pensamento,
Coisas
escolhidas...
Acompanhado
De
sonhos confusos,
Vinho
e mel,
Pensa
ser
A
melhor saída,
E
indo
Em
um voo só
Nas
asas dos sentidos
Do
inferno ao céu:
É
assim
Que
com as palavras
Ele
lida.
W.
R. C.
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