terça-feira, 14 de agosto de 2012



Poema II


Soam os sinos
Das catedrais
Pelas cidades enfim;
Ecoam gemidos
De muitos amores,
Batem
Em portas silenciosas
E pedem para entrar.
Chaves capturadas,
Escolhas, escolhidos...
Que as brumas
Dos pensamentos escurecidos
Se dissipem;
Entradas e saídas...
Suave a melodia ecoa:
Sinfonia dos violinos;
Essa música
Que agora
Alguns escutam,
Um coro
De anjos celestiais,
Orquestra
Dos magníficos,
Entoam cânticos,
Sons, sensações
De paz e amor
E muitos
Pensamentos
Entre o ir e vir
De cada passagem...
Agora
Estas notas musicais
Fazem parte de mim,
De você,
 De meus sentidos,
Dos seus;
Tudo que nos faz
Estremecer,
Do que faz,
Quando permitimos
Nossos corações
Em ritmo frenético
Palpitarem...

W. R. C.

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