sexta-feira, 11 de maio de 2012


 
Sempre o Caminho

O pensamento flui
Em direção
As portas flamejantes,
Os versos são feitos de fatos,
A vida se escreve constante,
Vozes que seguem seu curso,
Verdades sopradas então,
Fazem suas curvas
Cantando vontades,
Alimentando sentidos
Em chamas famintas,
Sentindo sem medo
O que pulsa no peito.
Agora se escrevem essas linhas
Com traços de memórias
Desprendidas dos sonhos do eu,
Voam algumas de suas cores
Que gritam em silêncio
Sentimentos e poesias.
Vão se juntando sensações
Que sabem que sobem sozinhas
Mesclada aos vultos do presente
E cada ilusão nebulosa
Falada de forma sombria. 
Perdida sem rumo
Em meio ao barulho
De tantos ideais misturados
E olhares sedentos diversos
Que vêem anseios gritantes
Vestidos em trajes escuros
Cantando canções com o tempo
Deixando seus verbos no ar;
Um passo preciso pela porta
Com falas ferozes que fazem
Suas sinceras sentenças.
E eu a dizer tudo isso
Correndo meu risco,
Meu sangue,
A veia poética cantante,
Canta como antes cantava,
Escreve suas gritantes linhas
E livre abre suas asas;
Voando sozinho agora
Cavalgando em galope veloz,
Cavaleiro do tempo sem culpa
Que traça suas linhas
Escrevendo a história e o caminho
Como sempre fizera e se faz.
W. R. C.

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