Sempre
o Caminho
O
pensamento flui
Em
direção
As
portas flamejantes,
Os
versos são feitos de fatos,
A
vida se escreve constante,
Vozes
que seguem seu curso,
Verdades
sopradas então,
Fazem
suas curvas
Cantando
vontades,
Alimentando
sentidos
Em
chamas famintas,
Sentindo
sem medo
O
que pulsa no peito.
Agora
se escrevem essas linhas
Com
traços de memórias
Desprendidas
dos sonhos do eu,
Voam
algumas de suas cores
Que
gritam em silêncio
Sentimentos
e poesias.
Vão
se juntando sensações
Que
sabem que sobem sozinhas
Mesclada
aos vultos do presente
E
cada ilusão nebulosa
Falada de forma sombria.
Falada de forma sombria.
Perdida
sem rumo
Em
meio ao barulho
De
tantos ideais misturados
E
olhares sedentos diversos
Que
vêem anseios gritantes
Vestidos
em trajes escuros
Cantando
canções com o tempo
Deixando
seus verbos no ar;
Um
passo preciso pela porta
Com
falas ferozes que fazem
Suas
sinceras sentenças.
E
eu a dizer tudo isso
Correndo
meu risco,
Meu
sangue,
A
veia poética cantante,
Canta
como antes cantava,
Escreve
suas gritantes linhas
E
livre abre suas asas;
Voando
sozinho agora
Cavalgando
em galope veloz,
Cavaleiro
do tempo sem culpa
Que
traça suas linhas
Escrevendo
a história e o caminho
Como
sempre fizera e se faz.
W.
R. C.
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