sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Perguntas Inquietantes



Perguntas inquietantes


Quantas máscaras teremos no decorrer de nossos dias?
Quantas vozes ecoarão perdidas na imensidão do firmamento
Cantando saudades gritando um mesmo amor que se foi?
Poderiamos despir nossas almas de nós mesmos?
Você saberia me dizer quanto vale uma lágrima sincera?
E quantos beijos faltarão até que eu chegasse ao seu coração?
Posso segurar meus sentimentos em minhas mãos e recrialos?

Até quando você irá ficar ai sentado esperando
Pelas respostas que deixou cair de suas perguntas?
Por que ainda segura o tempo que perdeu em suas mãos?
Por que as paredes de sua consciência são tão escuras?
Seu corpo se desintegra quando você pensa no amor,
Quando tem uma sede incontrolável de amar?
Esse seu grito melancólico ecoará para sempre no universo?

Quantos sonhos ainda terão até despertarmos para a realidade?
Que enigma é esse que se arrasta pelos séculos
E que alguns chamam de vida?
Por que nossas preces demoram tanto a bater nos portões celestiais?
Quantos quadros de nós mesmos ficarão pintados
Nas paredes escuras de nossas lembranças?
O que é isso que grita tão alto no topo de nossas cabeças,
São os segredos arrancados de nossa órbita craniana?

Você consegue enxergar através do véu escuro da incerteza,
Pode ver as sombras se formando além do horizonte?
Você vê o movimento sorrateiro que fazem as horas,
Quando arrastam suas memórias
E seus sentimentos para longe?
Consegue ver as portas que ficam ocultas
Por trás das nuvens tempestuosas?
Você pode ver?...

Quantos cairam para que o mundo se tornasse mundo?
Que ave fez seu ninho no alto de nossos sonhos?
São suas crias que devoram nossos sentimentos?
É essa que guardará seus ossos quando voltar para casa?
Por que plantam cadáveres nos jardins floridos da existência?
E você sabe alguma resposta dessas perguntas que fazem a vida?

Você tem as cartas certas para esse jogo?
Ainda anda lado a lado com sua sorte?
Esses dias cinzentos ainda sorriem para você?
Já sentiu o gosto doce da vitória, ou o amargo da derrota?
Sabe o valor que tem sua alma?
Cada dia se inicia, com novas cartas na mão,
Se quiser jogar com a vida é bom que tenha boas cartas!...


W. R. C.

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