sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

 
 

Realidade turva
Que se transforma


Na manhã de poucas cores,
 Onde o astro solar
 Tenta ocupar o seu espaço
 Por direito conquistado,
 Gotejam tintas em papeis
 Que despencam dos céus
 Em seus trajes escurecidos
 Que se despem pouco a pouco;
Leio você e fico tão próximo,
Sempre passeia majestosa
Em muitos de meus sonhos;
Vontade, saudade,
Palavras em rima
Nessa minha até então
Turva realidade... 
 A observadora
 Que é observada
 Por esses olhos
 Em linhas escritas,
 Da ponta do precipício
 Inicia o principio
 De um novo verso;
 Ao inverso de tudo aquilo
 Que outrora foi vivo
 Em noites já dormidas
 Que ficaram em outras paginas,
 Veste-se com o agora
 Sem compromisso
 Com as rosas
 Nem seus espinhos no jardim,
Pronto para o amanhã
 Que a espera
 Em novas poesias
 Para depois...
W. R. C.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário