Poço
dos Desejos
No
tempo que quer ser tempo
Retirando
dos espaços
Vermelhos
vazios
O
ponteiro e o relógio,
Entre
as horas
Constantemente
escritas
Que
deixam quase tudo ir embora;
Nessas
veias pulsantes que gritam
No
agora para daqui a pouco
Escrito
em versos
De
vasos sanguíneos
E
todas as areias
Sopradas
pelo vento
Construindo
castelos
Que
muitas vezes desmoronam...
Os
doces beijos de outrora
Em
papeis amarelados
Ficaram
escritos:
Agora
no silêncio que escuta
O
choro dos anjos que despencaram
E
os ruídos da construção do presente;
Soluços
desprendidos por acaso
Acusam
todos os passos
Por
se perderem,
Levando
suas sensações
Quando
se movem
Na
direção do poço dos desejos
Que
ainda está parcialmente raso
Esperando
a água da vida,
As
rosas do vento
E
os versos para depois...
W.
R. C.
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