quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Conceitos de arte: A musa em suas formas
 
Telas Virtuais
 
A arte despeja em telas virtuais fragmentos do que habita nas profundezas, em suas formas diversas o intimo do pensamento, o jardim de uma unica rosa, o que se tenta soprar com o vento; constrói em partes desmembradas o que aos poucos não mais corrói o peito que pulsa calado gurdando segredos sentidos, se solidifica em linhas e tintas, tudo o que ficou, outrora foi e ainda pensa que é, quando pulsa no peito e arde em lembranças esfumaçadas deixando fagulhas em sonhos lentos, pedaços encontrdos do que está perdido e que foi levado com o tempo; jogando verdades na colorida distancia que pinta sua arte em formas e fatos no presente sem culpa que veste os convidados com suas escolhas e despem os artistas em seus véus de votades sussurradas, nas telas, nas letras, no acaso...
 
Pintura Digital
 
As cores revelam um rosto, feição serena em luzes fortes, a arte se mostra outra vez em rabiscos de vários gostos onde os olhos repousam e os pensamentos correm soltos, um anjo no jardim em sono suave, eterna em uma moldura, bem deitada só pra mim doce anjo nessa figura; das artes vem os versos, as buscas, as vontades; e revelam em muitas tintas todo o resto que do peito rompe as grades; a arte pulsa, vibra, canta seus tons enquanto baila diante dos curiosos, mesmo imóvel, move um segundo de reflexão, mesmo em silêncio ressoa no fundo do ser os tambores do coração. Pintura digital que guarda seus segredos do intimo do eu alucinado, revela fagulhas de seus brinquedos que descansam agora nesse belo quadro...
 
Mistura de Sentidos
 
 A junção de sensações, visões, sonhos e sentidos; a arte se manifesta diante dos olhos em um cenário de devaneios, sombras e poesia, pedaços juntados no decorrer de dias apressados entre o ir e vir de muitos desejos e vontades pulsantes; uma visão desprendida do consciente e suas brumas, desfila em passos perdidos no labirinto da existência; loucura sóbria que ganha cores quando retorna ao presente com flores e espinhos, vertentes despidas de muitos amores que vem e vão; no hoje, no ontem e no amanhã. A vida, a arte, muito do que habita nos pensamentos, palpita no fundo do peito; são vozes, são formas, são versos, rabiscos digitalizados de uma arte que se faz presente após abrir os olhos e contemplar a ausência...
W. R. C.
 

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