Conceitos de arte: A musa em suas formas
Telas Virtuais
A arte despeja em telas virtuais fragmentos do que habita
nas profundezas, em suas formas diversas o intimo do pensamento, o jardim de
uma unica rosa, o que se tenta soprar com o vento; constrói em partes
desmembradas o que aos poucos não mais corrói o peito que pulsa calado gurdando
segredos sentidos, se solidifica em linhas e tintas, tudo o que ficou, outrora
foi e ainda pensa que é, quando pulsa no peito e arde em lembranças esfumaçadas
deixando fagulhas em sonhos lentos, pedaços encontrdos do que está perdido e
que foi levado com o tempo; jogando verdades na colorida distancia que pinta
sua arte em formas e fatos no presente sem culpa que veste os convidados com
suas escolhas e despem os artistas em seus véus de votades sussurradas, nas
telas, nas letras, no acaso...
Pintura Digital
As cores revelam um rosto, feição serena em luzes fortes,
a arte se mostra outra vez em rabiscos de vários gostos onde os olhos repousam
e os pensamentos correm soltos, um anjo no jardim em sono suave, eterna em uma
moldura, bem deitada só pra mim doce anjo nessa figura; das artes vem os
versos, as buscas, as vontades; e revelam em muitas tintas todo o resto que do
peito rompe as grades; a arte pulsa, vibra, canta seus tons enquanto baila
diante dos curiosos, mesmo imóvel, move um segundo de reflexão, mesmo em
silêncio ressoa no fundo do ser os tambores do coração. Pintura digital que
guarda seus segredos do intimo do eu alucinado, revela fagulhas de seus
brinquedos que descansam agora nesse belo quadro...
Mistura de Sentidos
A junção de
sensações, visões, sonhos e sentidos; a arte se manifesta diante dos olhos em
um cenário de devaneios, sombras e poesia, pedaços juntados no decorrer de dias
apressados entre o ir e vir de muitos desejos e vontades pulsantes; uma visão
desprendida do consciente e suas brumas, desfila em passos perdidos no
labirinto da existência; loucura sóbria que ganha cores quando retorna ao
presente com flores e espinhos, vertentes despidas de muitos amores que vem e
vão; no hoje, no ontem e no amanhã. A vida, a arte, muito do que habita nos
pensamentos, palpita no fundo do peito; são vozes, são formas, são versos,
rabiscos digitalizados de uma arte que se faz presente após abrir os olhos e
contemplar a ausência...
W. R. C.
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