Jardim
das rosas perdidas
Palavras
se soltam precisas,
Pulsam
quanto tentam falar,
Sobem
solitárias mais uma vez
E
aos céus evaporam silenciosas.
Verdades
vestem seus mantos,
Valores
destilam venenos
Enquanto
a vida segue veloz;
Ainda
aqui se escreve
O
que não pode preencher suas partes,
Essas
deixadas distantes daqui
Fugiram
fingidas e assustadas,
Com
medo de se machucarem
Com
os espinhos que foram esticados
No
jardim de rosas perdidas
E
seus sentidos ornamentados,
Pintadas
vermelhas pelo tempo
E
todas as pétalas despedaçadas
Em
folhas escritas no fundo do peito...
W.
R. C.
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