terça-feira, 12 de março de 2013



Jardim das rosas perdidas
 
Palavras se soltam precisas,
Pulsam quanto tentam falar,
Sobem solitárias mais uma vez
E aos céus evaporam silenciosas.
 
Verdades vestem seus mantos,
Valores destilam venenos
Enquanto a vida segue veloz;
 
Ainda aqui se escreve
O que não pode preencher suas partes,
Essas deixadas distantes daqui
Fugiram fingidas e assustadas,
 
Com medo de se machucarem
Com os espinhos que foram esticados
No jardim de rosas perdidas
 
E seus sentidos ornamentados,
Pintadas vermelhas pelo tempo
E todas as pétalas despedaçadas
Em folhas escritas no fundo do peito...
W. R. C.


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