segunda-feira, 11 de março de 2013



Esgrima de sentidos
 
Parado aqui a esperar
 O movimento mais preciso
Que impulsionará o verso
A conjugar sentidos
Em cada eu alucinado
Tentando se encontrar,
Um vislumbrar mais direto
 De cada passos apressado
Preenchendo lacunas
E caixas de mistérios,
No tato pego, no trato assinado;
Cicatrizando quereres
Ainda não revelados
Em todos os quadrantes;
 Cada linha, cada voz;
 Uma saída, uma entrada...
Dias que se perdem
No vislumbrar das delicias,
 Que se acham no traço escrito
Para amanhã
Outra vez no tempo,
Jogando com a sorte
Depois de amanhã;
Sorrindo com a vida
No gargalhar das consequências,
Chorando com a morte
Dos que se deixam levar
Aos abismos do acaso...
Esses ventos que sopram
Aos quatro cantos,
Suaves sussurros alem
Da porta da despedida;
Vozes que ecoaram
No vai e vem de sentidos,
No duelo interminável
De sentimentos,
Do que foi, do que é,
E do que ainda irá ser...
W. R. C.


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