Esgrima de sentidos
Parado
aqui a esperar
O movimento mais preciso
Que
impulsionará o verso
A
conjugar sentidos
Em
cada eu alucinado
Tentando
se encontrar,
Um
vislumbrar mais direto
De cada passos apressado
Preenchendo
lacunas
E
caixas de mistérios,
No
tato pego, no trato assinado;
Cicatrizando
quereres
Ainda
não revelados
Em
todos os quadrantes;
Cada linha, cada voz;
Uma saída, uma entrada...
Dias
que se perdem
No
vislumbrar das delicias,
Que se acham no traço escrito
Para
amanhã
Outra
vez no tempo,
Jogando
com a sorte
Depois
de amanhã;
Sorrindo
com a vida
No
gargalhar das consequências,
Chorando
com a morte
Dos
que se deixam levar
Aos
abismos do acaso...
Esses
ventos que sopram
Aos
quatro cantos,
Suaves
sussurros alem
Da
porta da despedida;
Vozes
que ecoaram
No
vai e vem de sentidos,
No
duelo interminável
De
sentimentos,
Do
que foi, do que é,
E
do que ainda irá ser...
W.
R. C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário