segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



Poema IV
 
Não adianta
Fechar as portas
Do coração,
Seus batimentos
Continuarão sem pressa
A irrigar as paixões,
Percorrendo veloz
Por toda a carne
E o sangue inundará
O corpo, os membros,
Que pulsam; que vibram
Com inúmeros sentidos
E respostas reveladas.
 
Não adianta
Esconder sentimentos,
As janelas da alma
Revelam a verdade,
Qual o motivo
Desse mistério
Que se faz vida,
Muito na verdade
Não é o que parece ser...
No final
O tempo sempre terá
A mesma face;
Se quiser jogar,
É bom
Que tenha boas cartas.
 
Não adianta
Esconder o presente
Entre a cortina de fumaça,
No palco da vida  
Tudo pode acontecer
Ele irá escrever o futuro
Desenhando fatos diversos,
Irá moldar novos atos
E irá responder
Nossas perguntas
Enquanto escreve
Suas variadas linhas
E revelas suas formas...
W. R. C.

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