segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



O jogo de xadrez
 
Inicie o jogo,
Cada escolhido quadrante,
Cada jogado sentido,
Cada desprendida vontade
No derradeiro movimento;
 
Um queimar feroz em fogo,
O corpo em brasa sente,
No tabuleiro, achados e perdidos
Posicionando escolhas, vaidades;
O ser sente o passar do tempo...
 
Paginas viradas envelhecidas,
Silencio vibrante em forma de arte,
Em quadrantes preto e branco
Onde o verso fez sua curva;
 
Outra jogada antes da despedida
Vendo o véu que ao meio se parte
Cobrindo faces e seus cantos,
Pintando um quadro em cores turvas.
 
Mãos que não florescem folhagens,
No tato feito em trato escrito
Que movimenta a próxima jogada,
Coração que no peito bate;
 
A casa escolhida e suas ramagens,
O verbo solto e dito,
Jogo de xadrez seguindo sua jornada,
Jogada feita: Xeque mate...
W. R. C.


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