O
jogo de xadrez
Inicie
o jogo,
Cada
escolhido quadrante,
Cada
jogado sentido,
Cada
desprendida vontade
No
derradeiro movimento;
Um
queimar feroz em fogo,
O
corpo em brasa sente,
No
tabuleiro, achados e perdidos
Posicionando
escolhas, vaidades;
O
ser sente o passar do tempo...
Paginas
viradas envelhecidas,
Silencio
vibrante em forma de arte,
Em
quadrantes preto e branco
Onde
o verso fez sua curva;
Outra
jogada antes da despedida
Vendo
o véu que ao meio se parte
Cobrindo
faces e seus cantos,
Pintando
um quadro em cores turvas.
Mãos
que não florescem folhagens,
No
tato feito em trato escrito
Que
movimenta a próxima jogada,
Coração
que no peito bate;
A
casa escolhida e suas ramagens,
O
verbo solto e dito,
Jogo
de xadrez seguindo sua jornada,
Jogada
feita: Xeque mate...
W.
R. C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário