De
asas abertas
O
tempo
Contou
outra história,
Escreveu
suas falas,
Abriu
outra pagina
E
as folhas do outono
Já
contaram suas novidades;
Finalmente
luz,
Uma
chama ardente,
Um
fogo feroz,
Abra
as janelas,
Seus
olhos,
Sua
mente...
Finalmente
Liberdade
para fugir,
Para
longe da culpa,
De
suas sombras
E
seus vícios
E
cada promessa
Que
se perdeu no caminho
Depois
que o vento
Fez
sua derradeira curva...
Foi
tempo demais
Gasto
feito um defunto
Caminhando
por aí,
Com
olhar distante,
Com
dentes pontiagudos,
Faminto
de sentidos,
Afogando-se
Em
sentimentos sem fim;
Agora
a música se renova,
Ecoa
distante;
Notas
precisas a se compor,
Um
coração,
Um
palpitar gritante
E
muitos pensamentos...
Finalmente
Podem-se
abrir as asas,
E
planar no céu sorrateiro
Como
ave despreocupada,
Observando
Tudo
do alto,
Absorvendo
Muito
dos sentimentos;
Chega
de lágrimas,
Chega
de lutas sangrentas,
Cada
um é livre
Para
tomar seu caminho,
Fora
do labirinto,
Dentro
de qualquer realidade
No
tempo que se escreve,
Na
vida que se forma,
Na
melodia que se vive
Depois
daquelas páginas
Que
foram rasgadas,
Revelando
segredos,
Ocultando
verdades
Que
guardamos
No
caminho...
W.
R. C.
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