No
caminho para o amanhã
Dos
versos pedidos e guardados
Pelo
papel amarelado e velho
Em
gavetas de vividos acasos
Surrei
inúmeros sentidos...
Foram
levados aos confins
Em
meio às brumas do silêncio
Sensações
que não voltaram;
Essas
ainda brilham reluzentes
Quando
os sonhos as trazem
Para
a realidade do agora
E
seus verbos calados...
Das
sementes lançada ao solo fértil
Frutificam
discretas
Inúmeras
vontades;
De
feitos, fatos e falas
Que
construirão o agora e o depois
Em
seus edifícios que não se abalam
No
presente corrido e corrigido
A
todo o momento em que se quer
Ser
visto e lembrado...
São
minhas, grande parte das falas
Que
flutuam sem respostas
Quando
destilo sentimentos calados
Que
batem em portas trancadas
E
voltam para casa silenciosa
Seguindo
o caminho para o amanhã
Pelo
solo irrigado e suas lágrimas
Em
direção a curva das novidades...
W.
R. C.
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